No filme, James (Rhys) é uma gente engomadinho da embaixada americana em Paris, que sonha em se tornar agente secreto. Então por fora ele aceita missões "simples" de uma voz misteriosa por telefone, para um dia virar agente de campo. A ultima missão antes de James ter sua grande chance é buscar um agente nada convencional chamado Wax (Travolta) preso na alfândega, e ser seu motorista por um dia.
Desde o início o diretor mostra o que tentou fazer, criar uma dupla carismática, para identificação do público. Pegou um galãzinho e transformou num personagem sério e outro "engraçadinho", John Travolta, quase que irreconhecível, gordo e careca. Os dois convencem nos seus respectivos papéis, e foi ótimo ver Travolta interpretando um "MotherFucker" algo que ele não fazia desde Pulp Fiction.
A fórmula é simples, algo que Máquina Mortífera e a Hora do Rush, já tinham feito. Acho que foi por isso que simpatizei com o filme. Ele
claro não chega aos pés de nenhuma das comparações que fiz, porém o esforço do diretor não foi em vão, ele conseguiu criar dois personagens simpáticos, travolta que está engraçadíssimo nesse papel.
Eles passam o dia numa correria só na ruas de Paris, entre cenas de ação muito bem feitas para um filme francês, e cenas de humor encabeçadas por Wax e seu jeito único de resolver problemas. James começa a perceber que correr atrás de terroristas não é a praia dele.
É divertido, é engraçado e mantém um bom nível nas cenas de ação. Destaque para a cena do viaduto. Porém faltou uma cena grandiosa de ação, daquelas com muita explosões e perseguições de carros.
Só se leva a sério no final, numa cena quase constrangedora, mas aí você já foi conquistado pelos personagens, e nem liga mais.
Me surpreendi, pois o trailer não havia me conquistado. Saí da sessão com um gostinho de quero mais, e ficaria muito satisfeito se fizerem um Dupla Explosiva 2.
Nota: 7