sábado, 24 de abril de 2010

Dupla implacável


Gostaria de homenagear a "incrível a criatividade" dos tradutores de filme nacionais. Taken, (algo como "Tomada/Sequestrada") é o título original de Busca Implacável, filme de ação de 2008 com Liam Neeson. Agora em 2010, o diretor Pierre Morel volta com From Paris with Love,(Para Paris, com Amor) que no Brasil recebeu o título de Dupla Implacável, com John Travolta (você já sabe quem é) e Jonathan Rhys Meyers (Match Point/Missão Impossível 3). Parabéns Tradutores!!


No filme, James (Rhys) é uma gente engomadinho da embaixada americana em Paris, que sonha em se tornar agente secreto. Então por fora ele aceita missões "simples" de uma voz misteriosa por telefone, para um dia virar agente de campo. A ultima missão antes de James ter sua grande chance é buscar um agente nada convencional chamado Wax (Travolta) preso na alfândega, e ser seu motorista por um dia. 


Desde o início o diretor mostra o que tentou fazer, criar uma dupla carismática, para identificação do público. Pegou um galãzinho e transformou num personagem sério e outro "engraçadinho", John Travolta, quase que irreconhecível, gordo e careca. Os dois convencem nos seus respectivos papéis, e foi ótimo ver Travolta interpretando um "MotherFucker" algo que ele não fazia desde Pulp Fiction.


A fórmula é simples, algo que Máquina Mortífera e a Hora do Rush, já tinham feito. Acho que foi por isso que simpatizei com o filme. Ele
claro não chega aos pés de nenhuma das comparações que fiz, porém o esforço do diretor não foi em vão, ele conseguiu criar dois personagens simpáticos, travolta que está engraçadíssimo nesse papel. 


Eles passam o dia numa correria só na ruas de Paris, entre cenas de ação muito bem feitas para um filme francês, e cenas de humor encabeçadas por Wax e seu jeito único de resolver problemas. James começa a perceber que correr atrás de terroristas não é a praia dele. 


É divertido, é engraçado e mantém um bom nível nas cenas de ação. Destaque para a cena do viaduto. Porém faltou uma cena grandiosa de ação, daquelas com muita explosões e perseguições de carros.


Só se leva a sério no final, numa cena quase constrangedora, mas aí você já foi conquistado pelos personagens, e nem liga mais.


Me surpreendi, pois o trailer não havia me conquistado. Saí da sessão com um gostinho de quero mais, e ficaria muito satisfeito se fizerem um Dupla Explosiva 2.


Nota: 7


quinta-feira, 22 de abril de 2010

Caso 39


Sabe quando você espera tanto que um filme seja ruim, que quando você vê, não acha tão ruim com imaginava? Foi exatamente isso que aconteceu comigo, com Caso 39, novo filme do Kiko, desculpa, de Renée Zellweger, mais conhecida como Bridget Jones.


Ela interpreta uma assistente social, que pega o caso de uma criança que aparentemente está sendo abusada pelos pais, logo ela percebe que a menina está numa situação muito pior do que ela imaginava. Numa noite ela consegue salvar a garota, que estava prestes a virar um torresmo, já que os pais iriam assá-la viva(literalmente). Então a criança fica a salvo, os pais vão presos e acabou o filme. Brincadeirinha!


A garota termina indo morar com ela. Aí é que as coisas esquentam, e ela começa a perceber que a criança não é uma santinha, nem os pais são uns carrascos, como ela achava.

O maior problema desse filme é que ele não se decide. Não sabe se é um terror psicológico, um suspense, ou um terrir(sim, teve cenas que me deu vontade de rir).
Tenha mesclar tudo em um só filme, o que acaba prejudicando o resultado final.

A menina desse filme tem uma cara demoníaca, parecia aquela pirralha do Grito, eu ficava tenso toda vez que a pirralha ameaçava alguém. Não sei porque eles insistem em colocar crianças como o vilão da história, gente pelo amor de Deus, isso é coisa de japonês.

Gostei de uma cena em que Renée é perseguida na chuva por "alguém", e outra relacionada a algumas vespas. O filme em si não é bom, mas, me pretendeu até o final, isso porque fiquei com a curiosidade de como ela iria matar a filha do capeta. Porém, não deve agradar a muita gente, e eu não indico para ninguém.

Fique em casa e vá assistir O Chamado, que a menina é mais demoníaca, mais assustadora e o filme é bem melhor. (Só não tão assustadora que a Renée e seu buchechão)


Nota: 5

domingo, 11 de abril de 2010

Como treinar o seu dragão




Sábado, 11 de abril de 2010, dia chuvoso, dá aquela preguiça, vontade de não sair da cama. Porém a preguiça não foi o suficiente, para me impedir de viagar 10,5 km para o Box Cinemas - Shopping Guararapes, debaixo de chuva para ver Como treinar o seu dragão em 3D.

Sempre que vou ver um filme  de animação da DreamWorks, fico com um pé atrás, isso porque a maioria dos trabalhos desta empresa sempre me deixaram um pouco insatisfeito, como Kung Fu Panda, Monstros v.s Alienígenas e principalmente Madagascar.

Achei que a DreamWorks nunca faria um filme  com um personagem tão querido como Wall-e, e principalmente com a sensibilidade de Up-Altas Aventuras. Eles sempre optam em fazer filme com personagens engraçadinhos, o que não é ruim, porém, pra mim é pouco.

Essa desconfiança foi se esvaecendo, pois o filme é incrível, não imaginei que a amizade de um menino com o seu dragão poderia me emocionar tanto. Deixa eu contar a sinopse.

Num vilareço Viking, uma praga tem acabado com o sossego deles, seus maiores inimigos, os Dragões, vivem os atacando. Por isso desde a adolescencia eles são treinados para lutar, e proteger a sua aldeia deles. Matar uma dragão é uma grande honra dentro dessa aldeia, para todos os jovens, menos para Soluço. Menino que encontrou um dragão ferido, o Banguela , que não podia voar, e que ele tenta ajudar. Criando um laço de amizade entre eles.

É sobre essa amizade, e as dificuldades que eles irão encontrar para convencer o restante dos Vikings que os dragões não são tão maus como eles imaginam.

O filme tem tudo para agradar a todos, tem bastante aventura, piadas engraçadissímas, porém menos do que as de costume (o que é uma coisa boa), e um final que me emocionou muito. Digo concerteza, que é o melhor filme que a DreamWorks já fez.Eu vi o filme em 3D, o que deixa o filme ainda mais bonito, mas não acho que isso vai influenciar o resultado final. Você pode ir ver em 2D, que você vai se divertir bastante e provavelmente vai sair com uma lágrima nos olhos.

Obs: A partir desse filme, estou criando o Filme do Mês, que ficará junto com a logo do blog, lá em cima no topo.

Nota: 10

sábado, 10 de abril de 2010

Uma noite fora de série


Steve Carell, protagonista da série americana The Office para mim é o cara mais engraçado da atualidade. É incrível como sua presença, sua entonação de voz quando diz algo, me faz rir. Por isso seu novo filme, Uma noite fora de série, que vi ontem a tarde me fez rir bastante.

Como sempre, não gosto de me prender a contar a sinopse, até porque isso já vai ta no trailer logo ali em baixo, prefiro só comentar do que se trata, para você não perder 2 minutos vendo um vídeo de algo que talvez não lhe interesse.
Steve Carrel e Tina Fey são os Fosters, casalzinho suburbano que resolve sair para jantar, mas não no restaurante de sempre e sim em um chic restaurante, porém, não conseguem uma mesa vazia, é então que eles fingem ser os Tripplehorns,  casal que fez reserva e não apareceu. Sabe como é né, como diriam os mais sábios "foi namorar, perdeu o lugar", só que o casal que eles fingem ser, está envolvido em alguns "probleminhas".

Daí para frente é só correria, ação, comédia, pitadinha de drama e muita vergonha alheia. Destaque para a cena do taxi, incrivelmente hilária, que me fez chorar de rir (literalmente).

infelizmente, tenho uma só queixa... esse filme sofre de um probleminha, várias das cenas cômicas que estão no filme, eu já tinha visto e dado risada quando vi o trailer. Por isso a noite deles não foi tão fora de série assim, para mim.

Não é o melhor filme de Carell, porém é muito bom, indico para você ver quando estiver
sem compromissos.Vá com seus amigos, leve seu namorado ou namorada e se divirta com uma comédia leve que agradará a muita gente.

Não vá embora antes dos créditos finais, pois ainda tem os erros de gravação, para você ver a putaria que é as gravações de um filme como este.

Só para terminar, apartir deste filme, começo a colocar notas, caso vocês estejam de saco cheio de ler os textos que escrevo, agora é só vê a nota aqui em baixo.

Nota: 7,5



Chico Xavier


Primeiro, antes de começar a escrever minha opinião sobre esse filme, quero deixar bem claro, que nenhum espírito me coagiu, e que escrevi esse texto por livre e espontânea vontade.

Acho que todo mundo ja teve a curiosidade de saber o que nos  espera do "outro lado da vida",  as dúvidas sobre a morte e para onde iremos, sempre atraiu muito interesse. Em vida Chico Xavier, ajudou bastante pessoas, dando esclarecimento, ajudando a acalmar a dor da perda de um ente querido, com suas cartas vindas do além, que ele tanto escrevia, sem pedir nenhum tostão por isso. Em vida arrastava mutidões onde quer que fosse, não é diferente que agora em 2010, 8 anos após de sua morte, milhares de pessoas estão indo ao seu encontro, só que desta vez nos cinemas.

Quarta feira, dia 07, logo após fazer uma conturbada prova de "Redação para mídias", peguei a última sessão do dia de Chico Xavier, que estreou nesta última sexta dia 02, exatamente quando o famoso medium faria 100 anos se ainda estivesse vivo.

O filme retrata uma entrevista histórica que aconteceu num programa televisivo, na décadade 70 se não me engano, em que Chico falou sobre si, contou histórias sobre vida, morte e ainda por cima fez a primeira psicografia, apresentada ao vivo pela tv.

Daí para frente, vamos conhecendo quem foi ele por meio de flashbacks, que retratam desde sua infância, a perda de sua mãe, as dificuldades e preconceiros sofridos por seu dom, coisas que eu nem imaginava. Achei incrível alguem ter tanta bondade e ter tanta paciência com pessoas que não acreditavam no seu dom e que o chamavam de fraude.

O filme é bem longuinho, tem umas 2 horas e cacetada, e para ninguem dormir na sessão, o diretor optou por uma edição bastante ágio, com algumas cenas, planos de câmera bastante inspirados e com pitadas de humor que o ajudam a passar por toda a vida desse medium sem se sentir cansado.

Gostei do filme, infelizmente não me emocionou como eu tinha imaginado que aconteceria, mas em alguns momentos uma lágrima quase desceu pelos meus olhos, principalmente quando Tony Ramos, lê a carta de seu filho falecido.

Indico esse filme para todos, pois a vida de um ser humano tão bom, deve ser celebrada, principalmente a dele, que só fez ao bem, mesmo custando o seu próprio sossego. 


Obs: Pelo Amor de Deus, não baixe esse filme da net e muito menos compre no camelô, senão ele pode vim puxar seu pé.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Halloween II


Dos 10 filmes dessa série, eu só vi um, ou melhor, agora são dois. O primeiro foi Halloween H20, mas isso foi em 1998. Mesmo não tendo gostado daquele filme, doze anos depois fui ver o mais novo filme do Psicopata Michael Myers.


Primeiro quero dar meus parabéns a uma profissão que me parecia ter sido extinta ou exterminada, uma profissão que os amantes do cinema tanto veneravam. Estou falando de uma pessoa vive em meu coração, e há muito não o via. Me emocionei ao vê-lo, infelizmente sem sua lanterna de costume, sua marca registrada que tanto me lembrava. Entrou silenciosamente na sala em que eu estava, e em menos de um minuto, sua presença fez calar os baderneiros que insistiam em acabar com a minha sessão cinematográfica. Muito Obrigado Seu Lanterninha!


E o filme?


O filme é o seguinte,  1 ano depois da suposta morte de Michael Myers, sua irmã vive bem, tranquilamente, porém quando vai chegando perto do dia das bruxas, o halloween americano, ela começa a ter pesadelos com seu irmão "morto". Não sabe ela, que ele já está indo ao seu encontro. Daí pra frente, ele sai matando todo mundo, até cachorrinhos no seu caminho para encontrar com sua querida irmãzinha.

Cara, esse diretor é muito sádito, ele não sabe criar nenhuma cena de tensão mesmo. O filme é um só sangue e gente tendo a cabeça amassada a cacetadas.

A única cena que realmente fiquei um pouco tenso, foi a cena inicial do hospital, fora isso é só exageros nas cenas de morte, tem uma mulher que levou umas 150 facadas para cair morta.

Puts!

Cara, esse diretor é muito sádito, ele não sabe criar nenhuma cena de tensão mesmo. O filme é só sangue e gente tendo a cabeça amassada a cacetadas. Se você gosta disso, aconselho que vá ver algum dos filmes da série Jogos Mortais, que esse sim, tem muito mais sangue para você.

Não sei dizer se o filme que veio antes desse é melhor ou pior. Porém não vou me arriscar em assisti-lo, depois dessa má experiência que eu tive.

Halloween II é um saco!